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Manter a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos é obrigatoriedade para os centros especializados.

Cada tipo de instrumento e materiais oftalmológicos precisam receber um tipo de limpeza e esterilização distintas. Isso garante tanto a segurança do paciente, mas também do cirurgião contra agentes patógenos.

Para você entender as práticas recomendadas para a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos para manter a segurança de todos os envolvidos nos procedimentos cirúrgicos realizados. Boa leitura!

 

A importância da limpeza e esterilização adequadas para materiais oftalmológicos

De acordo com a Resolução RE n° 2.605 de 11 de agosto de 2016 da Anvisa, os produtos destinados à saúde que contenham em seus rótulos “PROIBIDO REPROCESSAR”, não podem passar pelo processo de esterilização.

Para tanto, é necessário que a clínica mantenha um PGR (Plano de Gerenciamento de Resíduos) para realizar o descarte seguro dos materiais que não podem ser reprocessados.

Manter a esterilização de materiais oftalmológicos adequados permite não só manter o estabelecimento dentro das conformidades exigidas pela saúde pública, como garante a eficiência do procedimento cirúrgico com resguardo do profissional e paciente.

Outro fator importante sobre os procedimentos de esterilização é verificar a recomendação para cada tipo de instrumento. Isso aumenta sua vida útil e mantém seu bom desempenho durante a utilização.

Continue sua leitura e veja as práticas recomendadas para realizar a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos com eficiência e segurança.

Procedimentos recomendados para a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos

Uma série de ações deve ser tomada para realizar a limpeza e a esterilização de materiais oftalmológicos. Isso garante a eliminação de todos os tipos de agentes patógenos sem comprometer a vida útil do instrumento.

Elaboramos um roteiro para facilitar todo o processamento de materiais oftalmológico após utilização. 


Limpeza

Antes de iniciar a limpeza, é importante verificar as recomendações do fabricante. Deve-se verificar o tipo de detergente indicado, os métodos de enxágue e secagem dentre outros.

As recomendações do fabricante devem ser seguidas para aumentar a vida útil dos materiais oftalmológicos e não causar danos que podem inviabilizar seu uso.

Até que passem pelo processo de limpeza, os materiais oftalmológicos precisam ser mantidos úmidos. Isso facilita a remoção de sujidades e evitem que alguns tipos de resíduos aderem à superfície.  

Durante o processo de limpeza, é necessário remover todos os debris para garantir que todos os materiais oftalmológicos sejam devidamente limpos e livres de qualquer tipo de matéria orgânica ou sujidade.

A quantidade de detergente e água para limpeza dever conforme indicada pelo fabricante. É preciso também manter atenção para os casos de produtos concentrados que precisam de diluição.

Para o enxágue dos materiais oftalmológicos, é obrigatório o uso de água destilada ou deionizada. Essa é uma exigência da RDC 15 da Anvisa.

O fabricante recomenda um tempo ideal para a limpeza, que pode incluir um período de “molho” dos materiais oftalmológicos em soluções desinfetantes. Esse período deve ser respeitado para garantir a segurança do instrumento em nova utilização.

Após os procedimentos cirúrgicos, é importante descartar quaisquer materiais oftalmológicos que não podem ser reaproveitados, como cânulas, gases, agulhas, dentre outros.

 

Esterilização

O método de esterilização de materiais oftalmológicos é geralmente indicado pelo fabricante. 

Geralmente, os materiais oftalmológicos são esterilizados à base de óxido de etileno. Esse é um dos métodos mais indicados para materiais oftalmológicos, não só por serem instrumentos delicados, mas também por sua grande eficiência na destruição de microrganismos.

A esterilização por óxido de etileno, além da sua alta potência na eliminação de patógenos, também é um processo econômico, já que permite a esterilização de materiais oftalmológicos sensíveis ao calor.

Outro processo de esterilização utilizado para materiais oftalmológicos é o ciclo de flash. Esse método utiliza o vapor saturado sob pressão para realizar a eliminação de microrganismos em um período menor de tempo.

Apesar de ser eficiente e indicado somente para instrumentos resistentes ao calor, deve ser utilizado somente em casos de urgência, já que sua capacidade de eliminação de patógenos é menor que o óxido de etileno.

O processo de esterilização por óxido de etileno pode ser realizado no CME da clínica ou hospital e por empresas especializadas em serviços de esterilização de instrumentos médicos hospitalares. Para ambos estabelecimentos de esterilização, é importante que o ambiente corresponda às normas da portaria interministerial n.º 482, de 16 de abril de 1999.

Vale lembrar que hospitais e clínicas oftalmológicas são passíveis de fiscalização da Anvisa, principalmente nas questões que envolvem esterilização de materiais. Para tanto, trabalhar conforme as normas exigidas garantem a integridade do estabelecimento.

 

Risco de realizar a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos incorretamente

A limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos realizados de forma incorreta podem acarretar uma série de complicações para os pacientes.

Uma delas é a TASS (Síndrome Tóxica do Segmento Anterior), que consiste em uma inflamação aguda da câmara anterior ou segmento do olho.

A TASS pode ocorrer após cirurgias de catarata e está diretamente ligada às práticas inadequadas durante o processo de limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos.

Diversos tipos de patógenos e substâncias podem ocasionar a TASS. Geralmente eles entram na câmara anterior do olho durante o procedimento cirúrgico. 

Alguns tipos de antissépticos, anestésicos, substâncias que podem causar irritação podem causar a TASS. Isso ocorre quando o material oftalmológico utilizado não passou pelos processos corretos de limpeza e esterilização.

Além de preservar a saúde dos pacientes, a limpeza e a esterilização corretas de materiais oftalmológicos garantem também a integridade dos profissionais envolvidos. Não só para o risco de contaminação com instrumentos como também na reputação da sua perícia.

Seja a limpeza e esterilização de materiais oftalmológicos realizados pela própria instituição, ou empresa especializada, manter atenção aos cuidados dos instrumentos é fundamental, tanto para o sucesso do profissional como para a eficiência do tratamento do paciente.

 

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