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O crosslinking é um método cirúrgico inovador que tem apresentado ótimos resultados no tratamento do ceratocone.

 

Ceratocone

Ceratocone é uma doença causada pelo afinamento da córnea, que assume um formato de cone.

À medida que a córnea se afina, o paciente percebe uma baixa acuidade visual, que pode ser de moderada a severa, dependendo da quantidade de tecido corneano afetado.

Os pacientes que têm ceratocone precisam tomar alguns cuidados:

  • Manter consultas regulares ao oftalmologista para ajustar as lentes de contato.
  • Evitar coçar os olhos.
  • Aplicar compressas frias em crise de coceira ou sensação de areia nos olhos.
  • Usar colírio com corticoide sob prescrição média para evitar risco de glaucoma.
  • Interromper o uso de antialérgico caso use lentes e sinta os olhos ressecados.
  • Fazer o polimento semestral das lentes com o oftalmologista para eliminar resíduos que possam deformar a superfície.
  • Usar óculos escuros com proteção ultravioleta em locais ensolarados.

É uma doença rara e de caráter hereditário, sua evolução é lenta e se manifesta mais entre os 10 e 25 anos, podendo progredir até aproximadamente os 40 anos ou estabilizar-se com o tempo.

 

O que é crosslinking?

O tratamento crosslinking tem como objetivo aumentar a resistência e a estabilidade da córnea, impedindo o avanço de doenças como o ceratocone, com isso, retardar ou até evitar um possível transplante de córnea.

Embora essa técnica possa ser considerada recente, ela surgiu há quase vinte anos na Europa.

Há muito tempo os médicos vêm buscando uma maneira de minimizar os efeitos do ceratocone e manter a saúde visual dos pacientes.

A princípio esse tratamento era utilizado apenas para a correção de miopia leve, depois passou a ser usada no tratamento de pacientes com ceratocone para aumentar sua tolerância a lentes de contato.

Terapias combinadas e novas abordagens do crosslinking são consideradas inovadoras e estão em desenvolvimento, para reduzir o tempo de tratamento e o pós-operatório, proporcionando resultados mais satisfatórios.

 

Nesse procedimento, a córnea fica exposta a uma combinação de radiação ultravioleta (UVA) associada a uma substância chamada riboflavina (vitamina B2), aumentando a rigidez biomecânica da córnea. No crosslinking ocorre o fortalecimento das fibras de colágeno, que representam as pontes de sustentação da córnea. Com o aumento da resistência, a elasticidade da córnea diminui, reduzindo as chances de abaulamento.

 

A realização do crosslinking corneano depende do avanço da doença e de fatores externos.

É indicado para pacientes com o ceratocone em estágio inicial, pacientes jovens (adolescentes), casos em que a doença esteja em progressão e pacientes que já foram submetidos a cirurgia refrativa. De forma geral, casos em estágio de leve a moderado apresentam bons resultados, mas alguns estudos estão comprovando a eficácia do tratamento em estágios mais avançados do ceratocone.

Em relação aos fatores externos, o tratamento não é indicado para gestantes, lactantes e pessoas que já tiveram alguma doença na superfície ocular.

É importante lembrar que cada caso deve ser avaliado pelo oftalmologista.

Lembrando que a função desse tratamento não é reduzir a doença, mas evitar a progressão.

 

Quais são os benefícios desse tratamento?

O crosslinking, mesmo sendo considerado um procedimento cirúrgico, é menos invasivo dos que as demais cirurgias oftalmológicas.

Grande parte dos pacientes que são submetidos a esse tratamento conseguem estagnar a progressão da doença, e outros ainda conseguem controlar o avanço de forma bem significativa.

Outro benefício é, 25% dos pacientes que passam por esse tratamento apresentam a diminuição do grau de problemas oftalmológicos causados pelo ceratocone, como o astigmatismo e a miopia, embora esse não seja o objetivo principal do procedimento.

 

Pós-operatório

Essa é uma técnica minimamente invasiva, é utilizada apenas uma anestesia tópica com colírios. Tem aproximadamente 1 hora de duração e o paciente recebe alta logo após o procedimento, sem necessidade de internação.

Após o tratamento é necessário que o paciente use medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios, por aproximadamente 20 dias e acompanhamento médico.

O paciente pode apresentar algumas alterações temporárias, como inchaço, fotofobia, visão embaçada ou dupla, mas são sintomas que diminuem com o passar das semanas de recuperação.

 

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