A mácula é a região da retina responsável pela visão de alta resolução que permite enxergar os detalhes. As doenças que afetam essa região (maculopatia) podem criar uma mancha central na visão do paciente, reduzindo a qualidade dessa visão de alta resolução. A mácula tem um papel importante na visão central e qualquer alteração pode comprometê-la.
Continue lendo e saiba mais sobre os tipos e as causas da maculopatia!
Maculopatia diabética
A maculopatia diabética, também conhecida como edema macular diabético, pode afetar apenas a mácula ou toda a retina. É uma consequência da retinopatia diabética, causada pelas complicações da diabetes.
Essa doença é a principal causa de cegueira em pessoas com diabetes devido às alterações que provocam nos vasos sanguíneos da retina.
O tratamento depende do estágio da doença, que pode ser por fotocoagulação a laser, associada ou não a injeções de medicações intraoculares, o que pode estabilizar e melhorar a visão.
Maculopatia degenerativa
A Maculopatia degenerativa ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é considerada uma das principais causas da perda de visão de um ou dos dois olhos em pacientes acima de 65 anos.
Está dividida em duas formas:
- Seca: representa cerca de 90% dos casos e tem uma progressão mais lenta. Acontece quando não ocorre o derrame de fluido e sangue na retina.
- Úmida: representa cerca de 10% dos casos e tem uma progressão mais rápida. Alguns vasos sanguíneos anormais crescem debaixo da retina, podendo derramar fluido e sangue na retina, ocasionando edemas e danos na mácula.
Nos estágios iniciais, a doença não apresenta sintomas e o diagnóstico pode ser obtido através do exame de fundo de olho e consultas regulares ao oftalmologista. Em estágio mais avançado, o paciente pode perceber distorções em imagens e a visão central fica escura. Normalmente, esse paciente é submetido a tratamentos à base de injeção de antiangiogênicos intraoculares, periodicamente.
Maculopatia miópica
Essa é outra doença da retina, secundária à alta miopia (acima de 6 dioptrias), e que pode ocasionar diversas alterações no fundo do olho.
Ela também pode estar ligada a outras patologias oculares como: glaucoma, descolamento de retina, catarata ou doenças sistêmicas como a Síndrome de Stickler, Marfan e Ehlers-Danlos.
Os pacientes com esse tipo de maculopatia se queixam da visão embaçada. O tratamento pode ser feito com substâncias antiangiogênicas em geral, para os casos em que ocorre a formação de uma neovascularização abaixo da mácula.
Maculopatia pós facectomia
A maculopatia pós facectomia, também chamada de edema macular cistóide, é caracterizada pelo acumulo de líquidos na região macular, em aspecto de favo de mel ou estrelar. É comum em pacientes que tiveram algum tipo de complicação cirúrgica, como cirurgias de catarata, por exemplo. O principal sintoma é baixa acuidade visual (saiba mais sobre acuidade visual em: O que é o teste de acuidade visual?).
Para que o tratamento seja bem-sucedido, é importante que a doença seja diagnosticada o mais breve possível e dependerá da gravidade. As intervenções podem ser feitas com remédios anti-inflamatórios (corticóides ou anti-inflamatórios não hormonais), em geral de uso tópico (os colírios) ou injeções intra-oculares de corticóide.
Maculopatia traumática
É mais comum acontecer após algum tipo de trauma, podendo levar ao desenvolvimento de buraco na mácula. Em alguns casos, está mais relacionado aos danos do que com a intensidade do traumatismo. Quando acontece hemorragias, buraco na mácula ou deslocamento da retina, há necessidade de intervenção cirúrgica.
Maculopatia Solar
A maculopatia solar é uma lesão na retina, causada após a observação direta do sol, por mais de 90 segundos, que é o tempo máximo para não ocasionar lesões. Isso pode ser em um dia normal ou durante um eclipse solar, sem a devida proteção de óculos de sol. A exposição à solda elétrica também pode causar esse tipo de problema.
Pacientes com essa doença podem apresentar os seguintes sintomas: redução na acuidade visual, metamorfopsias (distorção da visão), fotofobia, discromatopsia (alteração na visão de cores), escotomas (perda momentânea total ou parcial da visão) e dor nos olhos, nas primeiras horas após a exposição.
Embora a lesão possa desaparecer entre uma e duas semanas, ela pode evoluir para a maculopatia com baixa visão, se tornando importante a consulta com um especialista para diagnosticar a gravidade da lesão.
O tratamento dependerá do tipo, estágio e a forma como essa doença avança.
Como o Campímetro Solaris pode ajudar no diagnóstico da maculopatia?
O Campímetro Solaris foi desenvolvido para avaliar o campo de visão do paciente. Em algumas doenças, como maculopatias, o campo de visão fica reduzido, e a forma de estabelecer essa perda é através da avaliação do campo de visão, possibilitando identificar a posição e a intensidade da perda.
Esse equipamento é controlado por um software que determina a sensibilidade das áreas visuais de cada olho através de um gráfico. Os resultados dos exames podem ser em 3D, coloridos, tons de cinza ou numérico. Possui uma interface amigável, de fácil compreensão e em português!
Você pode conferir todas as especificações técnicas do Campímetro Solaris em nosso site – https://www.eyetec.com.br.
Como vimos, existe uma grande variação nos tipos de maculopatias, suas causas e tratamentos. Por isso, é importante obter equipamentos de empresas confiáveis, garantindo o diagnóstico correto e precoce de doenças oculares.
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