Você já ouviu falar em visão subnormal ou baixa visão? Pelo nome, já dá para ter uma noção do que se trata, porém você sabia que esta doença afeta pessoas de diversas faixas etárias e que talvez, você tenha e nem saiba?
Para entender melhor este problema que tem aumentado o número de casos no país, elaboramos este conteúdo completo que irá esclarecer as suas dúvidas e alertar também! 🙂
Do que se trata a visão subnormal?
A visão subnormal é um problema que está associado a uma pessoa que possui acuidade visual reduzida, comprometendo a sua visão. Na maioria das vezes, este problema acontece após o tratamento ou tentativa de correção com uso de óculos, lentes de contato ou implantação de lentes intraoculares após cirurgia de catarata.
A visão subnormal é igual à cegueira?
É comum este tipo de dúvida, já que se trata de complicações bem parecidas, porém são duas doenças diferentes. Enquanto a cegueira significa a perda total da visão, a visão subnormal apresenta uma capacidade visual de 20% (ou menos) da visão normal.
Outro dado relevante sobre o tema, é que segundo a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal, 70 a 80% das crianças diagnosticadas como cegas possuem alguma visão útil. Em países em desenvolvimento a prevalência de cegueira infantil é de 1 a 1,5 para cada mil crianças, enquanto a prevalência de visão subnormal é três vezes maior (estimativa da Organização Mundial de Saúde – OMS). Veja o estudo completo
Quais são as causas da doença?
De acordo com o CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), embora a maior incidência seja em idosos, pessoas de todas as idades podem ser acometidas. A visão subnormal pode ocorrer por causa congênita, doenças hereditárias, traumas, diabetes, glaucoma, catarata e doenças relacionadas à idade. Veja o estudo completo
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas mais frequentes em todas as faixas etárias estão relacionados a dificuldades de enxergar, realizar atividades, visualizar detalhes e ver as manchas escuras no campo de visão, tanto na visão central, quanto na periférica.
Há tratamento para este problema?
Infelizmente a doença não tem cura, mesmo assim há alguns tratamentos que ajudam a melhorar a visão, mas isso não significa que o portador irá enxergar perfeitamente.
O tratamento consiste em algo personalizado, que foca apenas na estimulação visual através de recursos ópticos especiais como: lupas, telelupas, sistemas de ampliação de imagem, dentre outros.
Além disso, em casos específicos ou avançados, o acompanhamento poderá ser feito não apenas com o médico oftalmologista, mas também com profissionais de outras especialidades como: psicólogos, terapeutas ocupacionais, ortopedistas, entre outros.
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