A retina artificial é uma das inovações trazidas pela tecnologia para área oftalmológica.
A solução chega trazendo esperança para médicos e principalmente, pacientes com perda de visão devido a doenças da retina.
Continue a leitura desse artigo e veja mais sobre a retina artificial e como essa tecnologia pode impactar positivamente a medicina oftalmológica.
Boa leitura!
O que é a retina artificial?
A chamada retina artificial é uma prótese com capacidade de converter a luz em sinais elétricos. Esses sinais estimulam os neurônios da retina, possibilitando a restauração da visão, mesmo em casos em que a retina possa estar totalmente comprometida.
Com essa tecnologia, é possível recuperar a visão proveniente de diversas doenças oculares como retinose pigmentar, degeneração macular, dentre outras doenças que afetam a visão.
A retina é uma membrana presente nos olhos, sendo responsável pela captura de luz, realizando uma projeção das imagens visualizadas.
Em casos de degeneração total da retina, ocorre morte celular que prejudica a visão periférica, central e também a visualização de cores.
Com o implante da retina artificial, o paciente consegue recuperar a visão e a capacidade da retina, mesmo em casos de doenças em estágios mais avançados.
Como é realizado o implante da retina artificial?
O implante da retina artificial é realizado a partir de uma camada fina de polímero condutor que é colocado sobre um substrato à base de seda e com cobertura de um polímero semicondutor.
Esse polímero semicondutor funciona como um material fotovoltaico que absorve os fótons no momento em que a luz passa pela lente dos olhos.
Com isso, os neurônios da retina são estimulados pela eletricidade que preenche o espaço dos fotorreceptores naturais dos olhos que estão danificados.
Expectativas para a retina artificial
A retina artificial ainda é uma tecnologia bastante recente e é geralmente indicada para pacientes que perderam totalmente a visão.
Pacientes que receberam o implante ainda possui a visão limitada, voltando a enxergar somente vultos. Entretanto, os estudos são promissores, mantendo o objetivo de garantir ao paciente uma visão mais próxima possível do normal.
A tecnologia da retina artificial possui um custo elevado, o que pode inviabilizar a solução para alguns pacientes. Outro fator é o acompanhamento médico periódico para que o paciente saiba como utilizar esse dispositivo.
No Brasil a retina artificial ainda não foi aprovada, mas provavelmente nos próximos anos ele já chegue ao país.
O que dizem os estudos sobre a retina artificial?
Um dos grandes desafios da oftalmologia moderna é a busca por soluções que possibilitem que pacientes recuperem a visão. Daí o estudo frequente por soluções de tratamentos eficazes para doenças de retina.
Países como Austrália, Itália, Londres, Israel, dentre outros possuem estudos promissores sobre o uso da retina artificial. A Itália vem realizando testes a partir de uma retina totalmente orgânica.
Espera-se que a junção da tecnologia e da nanotecnologia ofereça soluções que possam ser utilizadas para realizar as mesmas funções do olho humano, mantendo sua forma compacta.
Apesar de ainda não chegar ao Brasil e os estudos com a retina artificial ainda não garantirem grandes resultados, existe um esforço intensivo para o estudo dessa tecnologia.
É esperado que em breve, médicos e pacientes possam obter um tratamento eficaz para a recuperação da visão em casos de doenças oculares, sejam degenerativas ou congênitas.
Considerando os avanços tecnológicos da medicina, principalmente na oftalmologia, que vem sendo beneficiada com inovações para diagnósticos e tratamentos, a retina artificial poderá ser a cura efetiva para diversos pacientes com visão comprometida.
A grande vantagem desses estudos é que podem chegar ao Brasil de uma forma que o tratamento fique mais acessível para todos os tipos de pacientes.
Investimentos em estudos e aperfeiçoamentos visam também não só a eficiência da solução, mas também um custo de produção que seja favorável para o mercado.
Retina artificial: uma solução para DMRI
Atualmente a DMRI, degeneração macular relacionada à idade é uma das principais causas de cegueiras quando atingem estágios mais avançados.
Apesar de ainda não ser totalmente desvendada pela medicina em relação às suas causas, a DMRI pode causar perda total da visão em pessoas com mais de 65 anos de idade.
É estimado que mais de 196 milhões de pessoas em todo o mundo sofram com a doença. A DMRI é uma doença ocular que não tem cura, onde são utilizados somente tratamentos com foco no alívio dos sintomas e no retardo da progressão da patologia.
Por ser uma doença comum e que causa um grande impacto para o paciente, os estudos referentes a retina artificial são fundamentais para tratar esse tipo de patologia.
Os estudos com a retina artificial e o tratamento de doenças degenerativas serão uma grande oportunidade da medicina oftalmológica se sobressair e possibilitar que inúmeros pacientes se tornem mais produtivos e independentes com a recuperação da visão.
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Até a próxima!